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Vai importar? Saiba quais os documentos necessários para realizar a operação legalmente

Conheça os documentos necessários para importar dentro dos meios legais

Importar mercadorias pode ser uma excelente estratégia para empresas que desejam ampliar seu portfólio, reduzir custos ou trazer novidades para o mercado brasileiro. 

Muitos empreendedores se empolgam com a ideia de importar e acabam se surpreendendo com a quantidade de documentos e etapas exigidas para que tudo ocorra dentro da legalidade. 

Por isso, antes de fechar negócio, é fundamental entender quais papéis precisam ser apresentados e como cada um deles influencia no sucesso da operação. Boa leitura!

Por que se preocupar com a documentação?

A importação é uma atividade regulada pela Receita Federal, pelo Banco Central e por diversos órgãos de fiscalização. 

O objetivo é garantir que os produtos entrem no país de forma legal, respeitando normas sanitárias, tributárias e de segurança.

Sem a documentação correta, a mercadoria pode ficar retida na alfândega, gerar multas pesadas ou até mesmo ser devolvida ao país de origem. 

Além disso, documentos bem organizados ajudam a agilizar o processo e evitam prejuízos com atrasos logísticos. Ou seja, preocupar-se com a papelada não é burocracia excessiva, mas, sim, uma forma de proteger seu investimento.

Documentos essenciais para a importação legal

Vamos agora aos principais documentos que você, como importador, precisa conhecer e providenciar.

Registro de Importador – Radar/Siscomex

Antes de pensar em trazer qualquer mercadoria para o Brasil, a empresa precisa estar habilitada no Radar/Siscomex. Trata-se do sistema da Receita Federal que controla todas as operações de comércio exterior.

Sem essa habilitação, nenhuma importação pode ser feita. A empresa deve solicitar o registro na Receita e, a partir da aprovação, estará apta a operar.

Fatura Proforma (Proforma Invoice)

A Fatura Proforma é emitida pelo exportador antes mesmo da negociação ser concluída. Ela funciona como uma proposta comercial, onde estão detalhadas as condições da venda:

  • descrição da mercadoria;
  • quantidade;
  • valores unitários e totais;
  • prazos de entrega;
  • condições de pagamento;
  • Incoterms (condições de transporte e responsabilidade).

Esse documento é essencial para que o importador avalie custos e dê início ao processo de autorização da importação.

Fatura Comercial (Commercial Invoice)

Diferente da Proforma, a Fatura Comercial é o documento final da transação. É como uma nota fiscal internacional que acompanha a mercadoria.

Ela deve conter informações completas sobre:

  • dados do exportador e do importador;
  • descrição detalhada dos produtos;
  • valores;
  • condições de venda;
  • meio de transporte utilizado.

Esse documento será utilizado pela Receita Federal para calcular os tributos de importação.

Conhecimento de Embarque (Bill of Lading, Airway Bill ou CRT)

O Conhecimento de Embarque é emitido pela transportadora responsável e serve como um recibo da carga.

Ele confirma que a mercadoria foi embarcada e informa detalhes como:

  • porto ou aeroporto de origem e destino;
  • peso e volume da carga;
  • dados do exportador e importador;
  • número do contêiner (em caso de transporte marítimo).

Packing List (Romaneio de Carga)

O Packing List detalha o conteúdo da carga, indicando quantidades, dimensões, peso bruto e líquido, além da forma de embalagem.

Embora não tenha valor fiscal, ele é indispensável para facilitar a conferência da mercadoria na alfândega e pela transportadora. Sem ele, o processo pode ficar mais lento e sujeito a erros.

Declaração de Importação (DI ou Declaração Única de Importação – Duimp)

A Declaração de Importação (DI) ou a mais recente Duimp é o documento eletrônico registrado no sistema da Receita Federal que oficializa a operação de importação.

Ela reúne todas as informações necessárias para o despacho aduaneiro, como dados da mercadoria, do importador, do exportador e valores. Sem o registro da DI ou Duimp, a mercadoria não pode ser liberada.

Certificados específicos

Dependendo do tipo de produto importado, podem ser exigidos certificados adicionais, como:

  • Anvisa, para medicamentos, cosméticos e produtos de saúde;
  • Mapa, para alimentos, bebidas e produtos de origem animal ou vegetal;
  • Inmetro, para produtos que exigem conformidade técnica,
  • Licença de Importação (LI) em casos específicos.

Esses documentos garantem que os produtos estejam de acordo com as normas brasileiras e possam ser comercializados.

O papel do contador

Muitos empreendedores que estão começando no comércio exterior sentem dificuldade em lidar com tantos documentos e detalhes técnicos. Por isso, é altamente recomendável contar com o apoio de um contador com experiência em importação e exportação.

Esse profissional tem experiência no processo, conhece as normas e pode evitar erros que custariam caro para a empresa. Além disso, ele auxilia no contato com a Receita Federal e na correta classificação fiscal da mercadoria.

Documentação é sinônimo de segurança

Importar pode abrir portas para novos mercados e oportunidades de crescimento, mas também exige disciplina e atenção.

Cada documento citado acima tem um papel crucial para que a operação seja realizada legalmente, sem riscos de multas, retenções ou prejuízos financeiros.

Por isso, antes de realizar a sua primeira importação, certifique-se de ter toda a documentação organizada e, se possível, conte com o apoio de especialistas. 

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