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Como importar de forma segura e lucrativa? Guia completo!

Guia completo para importar corretamente

A importação de produtos pode ser uma poderosa estratégia na hora de ampliar a variedade das mercadorias, reduzir custos e aumentar a competitividade dos negócios.

Não é à toa que só no primeiro trimestre deste ano, o Brasil movimentou mais de 8 bilhões dólares em importações de eletrônicos, representando um aumento de 20% em relação a 2024, segundo pesquisa da fintech Vixtra.

Porém, para que o processo de importação seja lucrativo e seguro, é preciso ter planejamento, conhecimento técnico e atenção às exigências legais.

Esse guia completo que preparamos para você traz um passo a passo de como importar de maneira estratégica, podendo reduzir os riscos e maximizar os lucros. Acompanhe!

Por que realizar uma importação?

A importação de produtos pode gerar inúmeras vantagens, como:

  • acesso a produtos exclusivos e inovadores;
  • redução de custos quando comparados com produtos nacionais;
  • aumento da margem de lucro com revenda para o mercado interno;
  • possibilidade de ter um diferencial competitivo de acordo com o seu nicho.

Porém, todos esses benefícios só serão concretizados com uma importação realizada de forma planejada e dentro dos trâmites legais. Sem esses requisitos, o empreendedor corre sérios riscos de perder dinheiro com multas, mercadorias retidas e atrasos.

Estudo de viabilidade

Antes de dar início ao processo de importação, é preciso realizar um estudo de viabilidade econômica, o qual deve incluir:

  • Pesquisa de mercado: identifique se existe demanda no Brasil para o produto importado.
  • Análise da concorrência: analise se outras empresas já vendem esse produto e o preço praticado.
  • Cálculo de custos: deve-se somar o preço do produto, frete internacional, impostos, seguro, armazenagem, transporte nacional e taxas alfandegárias.

Além disso, ferramentas como simuladores de importação ou consultoria especializada são muito úteis nessa etapa.

Escolha um bom fornecedor internacional

A seleção de um fornecedor internacional é um passo que exige atenção. Assim, para garantir a segurança das operações, pesquise a reputação da empresa; sempre que possível, solicite amostras dos produtos; realize reuniões online; e analise se o fornecedor tem profissionalismo para sanar as suas dúvidas. 

Por último, mas, não menos importante, verifique as certificações e os padrões de qualidade que são exigidos em território nacional pelos órgãos reguladores, como Inmetro, Anvisa e Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária).

Atenção com a documentação necessária

Sabemos que a importação exige inúmeros documentos obrigatórios. Quando corretos, eles evitam atrasos e multas na hora de liberar a mercadoria. Os principais são:

  • Radar/Siscomex: habilitação da empresa com parceria com a Receita Federal para realizar a importação.
  • Fatura Proforma: conhecida como uma proposta comercial emitida pelo fornecedor.
  • Invoice – fatura comercial: documento oficial de compra.
  • Packing list: lista de volumes, dimensões e pesos.
  • Conhecimento de embarque: Bill of Lading, AWB ou CRT.
  • Comprovante de pagamento e certificação de origem: somente quando necessário.

Regime tributário e classificação fiscal

Cada produto tem uma Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), a qual determina os impostos que incidem sobre ele. 

Com isso, é importante realizar uma correta classificação fiscal dos itens, uma vez que erros podem gerar pagamentos de tributos indevidos ou, em casos mais graves, a apreensão da mercadoria.

Desse modo, os principais tributos que envolvem a tributação são:

  • Imposto de Importação (II);
  • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
  • Programa de Integração Social (PIS) Importação;
  • Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) Importação;
  • Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Transportes e seguros

O transporte internacional pode ser realizado por vias marítimas, aéreas ou terrestres, tudo depende do tipo e da origem da mercadoria. 

Sendo assim, procure avaliar o custo-benefício de cada modalidade, o prazo de entrega e a necessidade de armazenagem ou desembaraço aduaneiro, para, assim, escolher a que mais se enquadra com as suas necessidades.

Outro ponto é a obrigatoriedade de contratar o seguro internacional (Custo, Seguro e Frete – CIF). Considerando que a responsabilidade do fornecedor encerra-se no embarque, ou seja, qualquer imprevisto durante o transporte pode causar prejuízo total caso o seguro não seja o adequado.

Desembaraço aduaneiro

O processo de liberação da mercadoria pela Receita Federal demanda o envio eletrônico de documentos via Siscomex. Então, para garantir a agilidade e segurança, evite erros nos documentos, monitore a carga durante o processo e tenha o auxílio de profissionais experientes.

Legalize a venda em território nacional

Com a liberação, a sua mercadoria é transportada para o destino final, necessitando estar em total conformidade com a legislação brasileira. Somente assim o produto poderá ser vendido de forma legal.

O processo inclui:

  • emissão da nota fiscal de entrada;
  • pagamento dos impostos estaduais – quando não recolhidos anteriormente;
  • regularização junto aos órgãos de fiscalização;
  • adequação da embalagem e rótulo de acordo com as normas brasileiras. 

Em suma, a importação pode ser uma ótima oportunidade de crescimento para muitas empresas e fornecedores, basta que seja realizado um planejamento e tenha-se conhecimento e atenção às obrigações legais.

Seguir as etapas que listamos neste guia ajuda a reduzir os riscos e aumenta as chances de sucesso e lucro de maneira significativa.

Esperamos que este conteúdo tenha sido esclarecedor. Mais como este, você encontra no nosso blog

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