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Imposto de Renda 2023: 8 dicas para não cair na malha fina

8 dicas importantes para não cair na malha fina em 2023

O período para envio das declarações de Imposto de Renda já está valendo desde o dia 15 de março e termina em 31 de maio. 

Com isso, é fundamental se organizar para que o preenchimento e o envio das informações sejam realizados com atenção, para evitar problemas.

Quer saber mais sobre o assunto, além de dicas para não cair na malha fina? Então continue acompanhando este conteúdo até o final e fique por dentro desse assunto superimportante. Boa leitura!

Afinal, o que significa cair na malha fina?

Cair na malha fina é um termo utilizado para informar que a Receita Federal encontrou erros na sua declaração de Imposto de Renda. Esses erros podem ser valores incorretos, rendimentos omitidos e informações cadastrais erradas.

Contudo, outro fator que faz com que a Receita retorne a declaração é a falta de documentos que comprovem as informações.

Sempre que isso ocorre, você não recebe a restituição do Imposto de Renda até que as informações sejam enviadas e, claro, comprovadas e aprovadas pela Receita Federal.

8 dicas para não cair na malha fina

Uma coisa é certa: o Imposto de Renda deve ser declarado com máxima atenção, para evitar cometer erros e cair na malha fina.

Seguir algumas dicas pode ajudar a ficar longe desse tipo de problema. A seguir, confira o que separamos para você.

1. Tenha todos os documentos em mãos

É fundamental reunir documentos, comprovantes, recibos e demais gastos, como notas de corretagem, informes de rendimento e planilha de controle, sempre com informações dos dependentes. Manter esses documentos organizados auxilia na hora de declarar e realizar as comprovações necessárias.

2. Atenção aos erros de digitação

O informe de valores errados pode comprometer toda a sua declaração, aumentando as chances de cair na malha fina. Procure revisar as informações, garantindo que estejam corretas antes de finalizar o envio.

3. Declare os rendimentos isentos

Mesmo que não existam tributações sobre o rendimento, como bolsas de estudo, herança ou doações, ele precisa ser informado na sua declaração anual do Imposto de Renda.

4. Sempre informe os valores reais dos bens

Se nos seus bens constam veículos, imóveis e outros, eles devem ser declarados, sempre com o valor de aquisição, e não de mercado. Isso quer dizer que você deve declarar esses bens com os valores que pagou por eles.

Declarações baseadas nos valores de mercado podem aumentar ou diminuir o seu patrimônio em relação ao que ele realmente vale.

5. Fique de olho no status da sua declaração

Após concluída e enviada, a Receita Federal leva aproximadamente 48 horas para analisar os dados com as instituições financeiras. Caso inconsistências sejam detectadas, o contribuinte consegue acessar as pendências e regularizá-las no prazo indicado. É uma forma de conferir erros, resolvê-los e evitar multas ou malha fina.

6. Não declare o 13º salário com outros rendimentos

O 13º salário não deve ser somado aos demais rendimentos. Ele é uma tributação exclusiva na fonte, ou seja, não dá direito à restituição. 

Leia também: Declaração de IR: saiba a diferença para pessoa física e empresa

7. Recolha o Imposto de Renda e pague o Darf todos os meses

Sempre que existe um investimento em ações, é necessário apurar os resultados mensais das aplicações, calculando o imposto devido. Isso ocorre porque apenas uma pequena parcela de imposto é retida. Então, para realizar o pagamento total, é necessário gerar o Documento de Arrecadação da Receita Federal (Darf).

8. Tenha um bom controle financeiro

Ter um planejamento financeiro ajuda na hora de preencher a declaração, afinal, não será preciso ir em busca de informações, uma vez que elas estão em um único lugar. É uma maneira de saber qual foi o gasto, a despesa e todas as outras informações financeiras consideradas essenciais.

Saiba o que acontece com os contribuintes que têm a declaração retida

Imagine que a sua declaração caiu na malha fina. Se ela for corrigida no prazo, nada acontece, mas a restituição fica presa até que seja realizada uma retificação na declaração.

Caso o contribuinte não faça a retificação, a Receita Federal pode realizar a cobrança do imposto devido acrescido de 75% de multa sobre o valor total e juros.

É importante destacar que a não declaração do Imposto de Renda gera multa por atraso, no valor de R$ 165,74 para quem não tem imposto a pagar e de 1% do imposto devido para aqueles que ainda devem recolher alguma quantia. 

A multa sofre alterações conforme o tempo de atraso, podendo chegar a 20% do Imposto de Renda.

Caí na malha fina, e agora?

Se cair na malha fina, é necessário enviar uma retificação para a Receita Federal, a fim de esclarecer as falhas ou, ainda, mostrar os documentos que comprovam que as informações estão corretas.

Para saber onde está o erro, é simples: acesse seu extrato de declaração e busque pela seção “Pendências de Malha”. O sistema vai mostrar o motivo de a declaração ter sido retida, onde estão os erros e quais as informações necessitam de comprovação.

Corrija sua declaração!

De acordo com a Receita Federal, existem duas maneiras de corrigir a declaração de Imposto de Renda.

  • Caso a declaração tenha informações incorretas ou incompletas, é possível fazer uma correção por meio do mesmo programa em que a declaração foi enviada.

  • Se a declaração estiver correta, e o contribuinte tiver todos os documentos necessários para comprovação das informações, basta aguardar o Tempo de Intimação ou Notificação de Lançamento da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil.

É possível, ainda, agendar um atendimento para a entrega desses documentos. Basta acessar a área “Meu Imposto de Renda”, localizada no extrato da declaração.

Com tanta informação, fica fácil entender como não cair na malha fina ou de que forma a situação pode ser revertida, caso isso aconteça.

Se você precisa de ajuda profissional, contate-nos. Nossos especialistas estão prontos para auxiliar no processo de declaração, longe da malha fina.

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